China e a poluição

Olá, senhores delegados!

Nesse post iremos abordar o tema sobre a poluição do ar na China, assim como seu esforço em desenvolver fontes de energia alternativas que reduzam os decorrentes impactos ambientais.

A China, país em considerável crescimento, não recebeu metas obrigatórias de redução de gases estufa pelo Protocolo de Kyoto (da mesma forma como os demais membros do BRICS), que preferiu estabelecer restrições apenas aos países desenvolvidos. Porém, a China obteve um grande salto industrial e se revelou uma nação com grande potencial econômico, ultrapassando, em pouco tempo, os Estados Unidos em níveis de poluição atmosférica. Sendo assim, tornou-se o país mais poluente do mundo, onde o grau de poluição é tão extremo que 150 milhões de pessoas já foram afetadas no norte do país.

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Felizmente, a China está com grandes metas de redução de emissão de substâncias poluidoras, e para tanto, vem desenvolvendo de maneira intensa o seu setor de energias alternativas, e alcançou, por exemplo, uma tecnologia solar de ponta. Os chineses construíram um complexo tecnológico e industrial com cinco fábricas fotovoltaicas em Baoding, a 158 quilômetros de Pequim, batendo recorde mundial de instalação de placas solares.

As placas chinesas estão sendo produzidas a baixos custos para entrar no setor energético de forma mais competitiva e possibilitar uma maior utilização dessa tecnologia no dia a dia das empresas e das pessoas. Uma quantidade de aproximadamente 60% dessas placas está sendo vendida no comércio internacional, o que também incentiva o investimento local em fontes renováveis e limpas, gerando uma proteção maior ao meio ambiente.

Além da energia solar, a China desenvolveu sua primeira usina de carvão sustentável do país, uma vez que o carvão mineral ainda corresponde a 80% de sua matriz energética. O governo chinês estimula constantemente a modernização de usinas termelétricas, que queimem menos carvão e consigam emitir menos poeira e gases poluentes, como o dióxido sulfúrico.

Com o objetivo de reduzir fortemente a poluição, algumas termelétricas já foram modernizadas e contam com tecnologia de última geração, 50 mil fornos a carvão foram interditados e 6 milhões de automóveis (ditos ineficientes) foram removidos das ruas chinesas. Certamente, hoje também existe um grande incentivo ao plantio e reposição de árvores em larga escala, bem como o uso das fontes solares e eólica, dentre outras energias alternativas.

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Usina Fotovoltaica na China

Desse modo, gostaríamos que os senhores ficassem atentos a essa questão e pensassem na possibilidade de investir em energias mais sustentáveis dentro de seus respectivos países, concentrando todos os esforços para a proteção ambiental e combate à poluição.

Lohana Capanema

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